9. RACIONAL

A inteligência penetra no movimento das experiências pessoais, no processo racional de conscientização. Porém, a razão pura é a habilidade de atuação da mente sem a interferência da emoção. A razão é responsável pelo senso de realidade concreta, melhora do padrão de vida e se estuda as relações de causa e efeito, a ação e a reação subsequente. Quanto às pessoas discrimina, avalia e qualifica como objetos, dando o valor que merecem nas funções sociais.

É a atitude cartesiana diante da realidade, a aguçada capacidade de análise, a lógica pura a serviço do homem, a busca de uma realidade limpa, organizada, com uma estrutura que permita um padrão de vida elevado e estável. A razão livra o homem da ilusão dos sentidos, desvendando os segredos da matéria (leis naturais), suas relações de causa e efeito, colocando o entendimento dos fenômenos naturais ao alcance de todos (sem interferência da subjetividade individual), proporciona a experiência do domínio sobre a matéria, no desenvolvimento da tecnologia.

Propicia o conforto, a segurança, a ordem, o homem pode escolher com que se divertir, a ciência fascina com todas as operações sofisticadas sob o comando do homem, com um toque de mágica (no botão). O enfoque científico parece conter a solução para todos os males da humanidade, vemos a promessa de abundância, saúde e bem-estar. A individualidade e status do jogo de tênis. É a possibilidade que temos de abstrair da realidade e chegar à Perfeição das leis matemáticas que regem os fenômenos; a organização perfeita, a geometria. A possibilidade de romper com a tradição. O homem também é visto como uma máquina, pela medicina, reduzida às necessidades quantificáveis: alimentação, reprodução, bactérias, conhecimento social, realização material, comunicação objetiva, status, prazer animal.