17. JOGO DO PODER

New York, seu ambiente sofisticado e o ritmo alucinante, centro do jogo do poder, as grandes corporações mantêm o controle do lucro em operações que transcendem os limites nacionais, e se estabelecem dentro da soberania de outros países quase que ingenuamente para o bem comum. Pessoas com uma grande, ou melhor, enorme ambição: a obsessão de chegar ao topo, ter a pressa para subir rápido, um lugar só para alguns poucos, com competência e poder de decisão. Aprender a usar da melhor forma todos os recursos, conhecer os seus talentos pessoais, usar como um trunfo, ter o tempo, a inteligência, o conhecimento, a técnica, o charme, a juventude, a coragem, a perspicácia. Vale-tudo. Ser implacável com o inimigo até conseguir detonar sua mente e tirá-lo da posição que queremos ocupar. Não há dúvida de que tenho o direito de usar todos os meus talentos para obter o que quero, o fim justifica os meios, mesmo que seja apenas um capricho pessoal. As pessoas adoram o carisma especial dos que tem poder, sem se preocuparem em saber como chegaram lá. Então existe também uma virtude: o poder busca obsessivamente qualidade, quer usar seus talentos para superar o que tem de melhor na sua área no mundo. “Tem objetivos definidos”, não há nada tão perigoso como a vaidade estando no poder.

O jogo do poder tem o impulso inconsciente de se elevar, busca a intensidade emocional e empurra o mundo a sair da estagnação dos arquétipos abaixo, o seu caráter positivo gera o dinamismo como o óleo lubrificante, mas no seu limite quer a sofisticação da matéria.