É o preenchimento que sentimos ao penetrar o próprio íntimo, é o clima de romance de Hermann Hesse, como Demian, o reconhecer no outro a mesma marca invisível que trazemos conosco, está indefinida emoção de riqueza íntima que como um mistério, nos é revelada na presença vulnerável e receptiva do outro.
É a emoção da perplexidade do encontro na tranquilidade da tarde nublada e da casa vazia. É como se não existisse nada nos objetos e nas paredes, e tudo pelo que pode ter “a ver” em estarmos aqui. Meu quarto vazio também faz parte do que eu não conheço, mas cada pessoa que penetra em sua intimidade traz consigo toda a riqueza eternamente presente que habita o íntimo.
A fantasia interior cria vida e sensibiliza toda a realidade exterior, cria o clima de aconchego para considerarmos igualmente nossas fraquezas e sonhos, romantismo e fragilidade interior, entrar em contato com nossa fonte inesgotável de imagens de complementação, imaginar um drama interno como um templo, todos com a mesma identidade, as meninas mostram um convite no olhar e nas vestes, o desejo e a pureza, a deusa e o amante. O contato com todas as imagens geradas do íntimo pelos instintos e o espírito, os sentimentos ficam expostos diante dos olhos dos artistas, os desejos são imagens e emoções profundas da alma humana desnuda e com os sabores da intimidade.
ESSAS IMAGENS FORAM CATALOGADAS EM 27 PADRÕES DE COMPORTAMENTO
QUE DENOMINAMOS ARQUÉTIPOS DO INCONSCIENTE COLETIVO E ATRAVÉS
DELES ENCONTRAMOS A EMOÇÃO LÍDER PARA A MARCA